I made this widget at MyFlashFetish.com.

sábado, 8 de outubro de 2011

Necessidades


Necessidades

Em algum momento, só o que se quer, é a liberdade de não se querer nada.
Betânia Uchôa


sábado, 20 de agosto de 2011

Arte de escrever


Arte de escrever

É difícil ficar calada, quando as palavras nos chegam aos borbotões, imperiosas em sua vontade, e só a poesia para acolhê-las.

Betânia Uchôa

sábado, 21 de maio de 2011

Vendem-se conselhos


Vendem-se conselhos
          Todos conhecem o famoso dito que diz: "Se conselho fosse bom, não se dava, se vendia". Mas se pudéssemos imaginar outra realidade, os conselhos seriam muito bem recebidos e valorizados e muitos receberiam verdadeiras fortunas ao vendê-los, seriam pessoas prósperas vendo seus conselhos aplicados e alcançando sucesso.
          Quando penso nisso, lembro dos conselhos de meu pai, e por força do hábito lembro com bastante presença de dois e sempre os comento: Quando era pequena, em fase escolar e precisávamos nos relacionar na escola, ele me dizia que na escola seríamos amigos de todos, sem distinção, eram colegas e que para dentro de casa eu deveria levar amigos. Quando você é criança, a mente procura um significado para essas palavras, mas só o tempo lhe mostra o verdadeiro significado. Outro conselho que me lembro bem, agora já sou uma moça, sendo escolhida para estágios escolares, e nesse dia, estava bem perdida. Quis o destino que eu fosse estagiar no mesmo órgão que ele trabalhava. Não, ele não tinha nada a ver com isso, foram escolhidos apenas dois alunos da escola por causa das boas notas, e lá estava eu, rs. Entrei e observei tudo, eu iria trabalhar no andar térreo e senti uma pontada de insegurança ao observar as máquinas de datilografia elétrica e os terminais de computador, na hora da saída, o encontrei e lhe falei do meu temor. Ele não titubeou e me falou: Minha filha observe como os outros fazem, onde ligam os instrumentos e não diga que não sabe fazer, na primeira oportunidade, depois de observar tente fazer igual. Da forma que ele falava, parecia tão fácil! E era, o medo é que me cegava.
           Com tudo isso fica pensando que se ouvíssemos os conselhos dos nossos pais, amigos, assessores e profissionais qualificados, não erraríamos tanto. Seria possível evitar-mos guerras, seríamos um povo mais desenvolvido, não daríamos ouvidos aos gananciosos que estão prontos a lucrar com nossa insegurança. Será que nossa vida seria mais fácil, vivida de forma mais responsável? Se aprendêssemos a ouvir mais, os conselhos seriam valorizados, e seriam gratuitos como sempre foram.
           Será que seríamos diferentes? Deixaríamos de ser imediatistas? Aproveitaríamos a experiência de nossos velhos e aprenderíamos com seus conselhos? Vejo nossos idosos largados e isolados e seus conhecimentos se perdendo no tempo, levados como poeira. Quando vamos parar e escutá-los? Imaginem as infinitas possibilidades e saberíamos que o velho ditado, tem sentido em nosso presente, que merece ser ouvido e quem sabe façamos uma mudança audaciosa.
           "Se conselho não fosse bom, eu não estaria aqui, me sentindo realizada!" E você? Gostaria de comprar um conselho?


Betânia Uchôa

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sentimentos perdidos


Sentimentos perdidos

"Roubaram meus sentimentos contidos na poesia, e se choro, vem o medo que também levem minhas lágrimas."
Betânia Uchôa

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Inscrição


INSCRIÇÃO



Sou um ser mal feito,
Nascido com todos os defeitos
sou uma taça ainda vazia
Uma planta para nascer, crescer,
Sou uma página incompleta,
esperando na medida certa
caminhos e trilhas intocáveis,
ou não...fáceis ou difícies,
mas que sejam completos,
que sejam repletos de vida.
Sou uma rocha esculpida pelo tempo,
sou as fagulhas soltas da brasa acesa
Sou a pequena lareira.
Um olhar distante,
no rosto banhado pelo luar,
sou uma pequena estrela,
solitária na noite,
sou a ventania, que anuncia...
que anuncia...
Sou ternura, lágrima e cor...
Eu sou a essência da poesia.



Betânia Uchôa

sexta-feira, 22 de abril de 2011


Tempestades

Com o corpo
em redemoinho
pela boca, trovoadas.

Betânia Uchôa

quinta-feira, 31 de março de 2011

A noite



A noite

A noite parece está fingindo
Que compartilha minha dor
Fazendo o vento soprar rugindo
Levando para longe toda a cor.

Como se fosse um pintor, tingindo
De preto todo o meu esplendor,
Antes havia o sinal do amor
Tornando esse momento, findo.

A noite agora mudou de cor, frescor
E com a ventania transgredindo
A barreira do tempo, desamor

A noite levou para bem longe
Todas as minhas lágrimas e a dor
Não pode ser fingimento, esse amor

Betânia Uchôa


quinta-feira, 17 de março de 2011

Eu sou assim...


Eu sou assim

Eu sou o que você vê,
O que você lê,
O que você ouve,
O que você sente.

Eu sou o próprio sentimento,
O que você sente ao me ler.

Eu sou muito direta e autêntica,
Para ser vista, de outra maneira.

Eu sou assim...
Como você me vê e sente...
Eu sou assim.

Betânia Uchôa

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Foi um amor


Foi um Amor

Haja o sentimento, triste ou feliz
Há sempre um coração carente
em busca de uma migalha qualquer,
que chora, se queixa e se esvai,
buscando um sentimento que seja
para se tornar um igual, a outra pessoa qualquer.
E há de sempre haver
Um alguém contente, apaixonado, louco em seu amor,
e quando se ver abandonado,
sente aquela imensa vontade de apenas morrer,
para depois aceitar que a vida segue,
sai atrás de um outro amor,
Fazendo a vida seguir, em constante ebulição,
movimentação e haja o que houver,
foi presente, é passado...e só o futuro,
trará uma lembrança doce, do amor que se foi
e nem as lágrimas que chorou, ficaram...
Na medicina do tempo,
se cuidou, cicatrizou,
elas simplesmente secaram.

Betânia Uchôa

Meus versos



Meus versos

Minha poesia não é atraente, ela é cheia de reflexões e
situações e nos fazem pensar. E pensar é o que as pessoas menos querem fazer. Elas querem o bonito, o sensual e o apaixonante. Pensar fica para o futuro, se houver um futuro...

Betânia Uchôa

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Entrevista: Lítero Cultural com Anselmo Vasconcelos



quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Não somos humanos



 Não somos humanos

                   Nesses novos tempos, vemos os valores e a forma como lidamos com as necessidades mudarem ou mesmo aparecerem sem as máscaras, que encobriam seu real significado. Nossa mente tende a procurar o mais fácil, fácil para nós mesmos é claro, e sempre esquecemos que não somos os únicos a sofrer, a passar forme ou a ficar doentes, ou  até mesmo qualquer outros infortúnios que nos acontecem no decorrer de nosso dia a dia. 
                   Nos tornamos egoístas e esquecemos de olhar ao nosso redor, preocupados apenas com nosso próprio mundo e este se torna o centro absoluto de nosso universo e nos negamos a achar que estamos errados em nossos julgamentos e interpretações.
                   Estou errada? então me diga, você nota algo a sua volta? Que não seja uma pessoa bonita a cruzar o seu caminho? Uma vitrina de algo interessante sendo exposto? E se chamam a atenção algo visto como podre, feio e repugnante aos nossos olhos, nos desviamos, alongamos o caminho para não passar por perto. Agora quando o caso é a tragédia alheia, somos atraídos como moscas em torno do doce, será que minto? Digam-me qual o sentimento de ver alguém catando algo no lixo? Nossa cara é a de total repugnância, mas esquecemos de ver que, se essa pessoa está no lixo, é por desespero, a ordem é sobreviver. Mas para você, isso é apenas um obstáculo em seu caminho, alguém que lhe tirou alguns segundos de coisas que realmente lhe interessa. Já pensou em mudar essa situação e tomar uma atitude solidária, consciente do meio em que vive?



                  Sempre me pergunto quando deixamos de ser-mos humanos
.
Betânia Uchôa

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Abandono


Abandono

Onde estão os sons da natureza
As cores efusivas de tantas borboletas,
Que voam e fazem a festa pelo grande jardim.

Onde estão os pássaros cantores,
Que entre serestas conquistam tantos amores,
E as levam em voos sem fim.

Onde está o calor do dia, presente do sol
que fazem brilhar as gotas do que ainda eram chuva
Fazendo das cores um lindo amanhecer.

Onde está a quietude da tarde,
Que ressona na ciesta tranquila,
Enquanto faz jus a boa comida,
O que devemos agradecer.

Onde estão a sombra e a risada
Do sons que chegam da praça,
Que esperam o dia anoitecer.

Onde estão os versos que lhe fiz,
Pois perdê-los seriam o meu fim,
Agonia do meu louco amor,
Que batendo asas foi embora,
Atrás de um outro amor...
Atrás de um outro jardim.

Betânia Uchôa




quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Amo-te










AMO-TE


Amo-te de uma forma, que é forte, profundo
Quando sinto a alma correr em disparada,
Ultrapassando o corpo, cair bem fundo
Ver o sentimento sair de forma inesperada.


Amo-te como se eu fosse um moribundo
Como se a luz de mim fosse negada.
Em você eu encontrasse a cura num segundo,
E do seu lado, eu não precisasse de mais nada.


Amo-te com todo fervor, luto a duras penas,
Para viver esse amor, agradeço em prece,
Com você sou única, vencedora e forte.


Amo-te, livre, como anjo em formas terrenas.
Pelo infinito de uma vida, como se desfalece,
Levada pela imortalidade da alma, meu norte.


*Betânia Uchôa*