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quinta-feira, 31 de março de 2011

A noite



A noite

A noite parece está fingindo
Que compartilha minha dor
Fazendo o vento soprar rugindo
Levando para longe toda a cor.

Como se fosse um pintor, tingindo
De preto todo o meu esplendor,
Antes havia o sinal do amor
Tornando esse momento, findo.

A noite agora mudou de cor, frescor
E com a ventania transgredindo
A barreira do tempo, desamor

A noite levou para bem longe
Todas as minhas lágrimas e a dor
Não pode ser fingimento, esse amor

Betânia Uchôa


1 comentários:

Margareth Lima disse...

Desde a minha tenra idade a noite sempre fingiu oferecer uma tranquilidade que nunca possuiu. Ela é muito mais viva que o dia, ela é eterna e o dia efêmero. Passaram-se os medos noturnos e em lugar surgiu uma curiosidade pelos mistérios que ela não desvenda. Para mim a noite sempre está fingindo algo. Entendo seu poema falando de como vejo a noite.