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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Não somos humanos



 Não somos humanos

                   Nesses novos tempos, vemos os valores e a forma como lidamos com as necessidades mudarem ou mesmo aparecerem sem as máscaras, que encobriam seu real significado. Nossa mente tende a procurar o mais fácil, fácil para nós mesmos é claro, e sempre esquecemos que não somos os únicos a sofrer, a passar forme ou a ficar doentes, ou  até mesmo qualquer outros infortúnios que nos acontecem no decorrer de nosso dia a dia. 
                   Nos tornamos egoístas e esquecemos de olhar ao nosso redor, preocupados apenas com nosso próprio mundo e este se torna o centro absoluto de nosso universo e nos negamos a achar que estamos errados em nossos julgamentos e interpretações.
                   Estou errada? então me diga, você nota algo a sua volta? Que não seja uma pessoa bonita a cruzar o seu caminho? Uma vitrina de algo interessante sendo exposto? E se chamam a atenção algo visto como podre, feio e repugnante aos nossos olhos, nos desviamos, alongamos o caminho para não passar por perto. Agora quando o caso é a tragédia alheia, somos atraídos como moscas em torno do doce, será que minto? Digam-me qual o sentimento de ver alguém catando algo no lixo? Nossa cara é a de total repugnância, mas esquecemos de ver que, se essa pessoa está no lixo, é por desespero, a ordem é sobreviver. Mas para você, isso é apenas um obstáculo em seu caminho, alguém que lhe tirou alguns segundos de coisas que realmente lhe interessa. Já pensou em mudar essa situação e tomar uma atitude solidária, consciente do meio em que vive?



                  Sempre me pergunto quando deixamos de ser-mos humanos
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Betânia Uchôa

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Abandono


Abandono

Onde estão os sons da natureza
As cores efusivas de tantas borboletas,
Que voam e fazem a festa pelo grande jardim.

Onde estão os pássaros cantores,
Que entre serestas conquistam tantos amores,
E as levam em voos sem fim.

Onde está o calor do dia, presente do sol
que fazem brilhar as gotas do que ainda eram chuva
Fazendo das cores um lindo amanhecer.

Onde está a quietude da tarde,
Que ressona na ciesta tranquila,
Enquanto faz jus a boa comida,
O que devemos agradecer.

Onde estão a sombra e a risada
Do sons que chegam da praça,
Que esperam o dia anoitecer.

Onde estão os versos que lhe fiz,
Pois perdê-los seriam o meu fim,
Agonia do meu louco amor,
Que batendo asas foi embora,
Atrás de um outro amor...
Atrás de um outro jardim.

Betânia Uchôa




quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Amo-te










AMO-TE


Amo-te de uma forma, que é forte, profundo
Quando sinto a alma correr em disparada,
Ultrapassando o corpo, cair bem fundo
Ver o sentimento sair de forma inesperada.


Amo-te como se eu fosse um moribundo
Como se a luz de mim fosse negada.
Em você eu encontrasse a cura num segundo,
E do seu lado, eu não precisasse de mais nada.


Amo-te com todo fervor, luto a duras penas,
Para viver esse amor, agradeço em prece,
Com você sou única, vencedora e forte.


Amo-te, livre, como anjo em formas terrenas.
Pelo infinito de uma vida, como se desfalece,
Levada pela imortalidade da alma, meu norte.


*Betânia Uchôa*